A Chaminé, um símbolo da evolução de Três de Maio

Imponente, a Chaminé com 26 metros de altura chama a atenção de quem chega ao centro da cidade de Três de Maio pela Avenida Senador Alberto Pasqualini. Ela é um marco da evolução do município.
A chaminé é a lembrança da fundição de Frederico Willig. A Fundição Willig foi uma das mais destacadas indústrias dos primórdios da cidade. Nascido em 1892 em Biedigheim, Alemanha, Frederico Willig instalou-se em Independência, entre 1915 e 1917, antes de mudar-se para Três de Maio com a fábrica de ferramentas. 


Em 1948 a empresa passou a se chamar Fundição Três de Maio Ltda., uma sociedade entre Frederico e os filhos. Tornou-se um polo de desenvolvimento metalmecânico importante na época. Com a vinda de mão de obra alemã foi possível desenvolver ferramentas e máquinas para o trabalho na lavoura. Fabricavam engenhos para serraria, moendas de cana, martelo mecânico, carroças, diligências para quatro pessoas e  prestavam todos os serviços de fundição e carpintaria. Eram fabricadas de 5 a 6 mil máquinas de plantar milho por safra e 10 a 12 diligências por mês. Os produtos eram vendidos para todo o estado.


Na década de 40, a fundição chegou a ter 49 funcionários, havendo uma vila operária com 10 a 12 casas destinadas a eles. A chaminé, foi construída em 1942 e hoje é uma das referências de Três de Maio. A fundição da família Willig fechou em 1976 .Há relatos de que a empresa poderia ter se fundido para dar início a SLC, atual John Deere, que acabou indo se instalar em Horizontina.
Um dos relatos aqui nos comentários conta que em cada entrada de novo ano os sinos das igrejas e a sirene da Fundicao/Serralheria Willig eram o marco de entrada.  Raros eram os foguetes para que não estragassem a magia do alegre badalar dos sinos e da sirene.

Av. Sen. Alberto Pasqualini, 2-114 - Três de Maio, RS, 98910-000

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